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Biblioteca Virtual de Teses e Dissertações

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O NOSSO TRABALHO FUNDAMENTOU-SE, PRINCIPALMENTE EM UMA TENTATIVA DE ARTICULAÇÃO ENTRE A EPISTEMOLOGIA E A DIDÁTICA DA BIOLOGIA: COMO VIABILIZAR QUE O PERCURSO EPISTÊMICO DE UM CONCEITO SEJA UMA POSSIBILIDADE DIDÁTICA EXEQUÍVEL E POTENCIAL PARA ABORDAGEM SISTÊMICA DESSE CONCEITO? A BIOLOGIA É UMA CIÊNCIA DE NATUREZA SISTÊMICA E INTEGRADA. DESSA FORMA, A NATUREZA DOS CONCEITOS BIOLÓGICOS SUBJAZ UMA PLURALIDADE DE INTERAÇÕES SINÉRGICAS E PROPRIEDADES CONTINGENCIAIS E IMPREVISTAS, ENGENDRADAS POR UMA REDE DE AÇÕES QUE OCORREM TANTO EM NÍVEL CELULAR E/OU MOLECULAR COMO EM NÍVEL DE ORGANISMO OU ECOLÓGICO- O QUE INVIABILIZA O REDUCIONISMO DAS PESQUISAS EMPÍRICAS E/OU PERSPECTIVAS DIDÁTICAS E TEÓRICAS QUE RATIFICAM A TENDÊNCIA À MOLECULARIZAÇÃO DOS FENÔMENOS BIOLÓGICOS. ESSAS CARACTERIZAÇÕES REDUCIONISTAS DO CONHECIMENTO BIOLÓGICO SÃO PARTE FULCRAL DE UM DEBATE EPISTÊMICO CONTEMPORÂNEO SOBRE A EVOLUÇÃO BIOLÓGICA. ESSE PROCESSO- ENUNCIADO COMO EIXO UNIFICADOR DO CONHECIMENTO BIOLÓGICO ? É REPRESENTADO, NA MAIOR PARTE DOS CASOS, TANTO NAS SALAS DE AULA, QUANTO NOS LIVROS DIDÁTICOS DE ENSINO BÁSICO E SUPERIOR PELA TEORIA SINTÉTICA. PARA ESSA TEORIA, OS FENÔMENOS EVOLUTIVOS SÃO CONCEBIDOS PRINCIPALMENTE A PARTIR DO VIÉS MOLECULAR E A SELEÇÃO NATURAL ENTENDIDA COMO PRINCIPAL MECANISMO EVOLUTIVO, PROPICIANDO TANTO AS MUDANÇAS GRADUAIS IDENTIFICADAS NAS POPULAÇÕES AO LONGO DO TEMPO EVOLUTIVO QUANTO AS INOVAÇÕES MORFOLÓGICAS E/OU ORGÂNICAS REPENTINAS. NOSSO INTUITO FOI TRANSITAR TEÓRICA E EMPIRICAMENTE ENTRE DIFERENTES CONTEXTOS EVOLUTIVOS- DE DARWIN ATÉ AS CONSIDERAÇÕES SOBRE SÍNTESE EXPANDIDA- SEM OBLITERAR COM OS PRESSUPOSTOS CONSOLIDADOS PELA TEORIA SINTÉTICA, MAS APRESENTANDO (RE) CONFIGURAÇÕES TEÓRICAS E EMPÍRICAS, PRINCIPALMENTE REFERENTES À ORIGEM DE NOVAS FORMAS E A PARTICIPAÇÃO DO PROCESSO ONTOGENÉTICO E DO AMBIENTE NAS ESPECIFICAÇÕES EVOLUTIVAS. ENXERGAMOS A PARTIR DESSE ?PERCURSO EPISTÊMICO? A POSSIBILIDADE DE UMA CARACTERIZAÇÃO PLURALISTA PARA A EVOLUÇÃO, ALÉM DE DISCUTIRMOS SOBRE A (DE) SINCRONIZAÇÃO ENTRE A PESQUISA TEÓRICA E EMPÍRICA E AS LACUNAS PROVISIONADAS POR ESSA RELAÇÃO. OS NOSSOS PRINCIPAIS QUESTIONAMENTOS FORAM ?COMO A EVOLUÇÃO ?FORJOU? TODA DIVERSIDADE ORGÂNICA EXISTENTE (E AS FORMAS JÁ EXTINTAS)?? COMO ABORDAMOS A ORIGEM REPENTINA DESSAS FORMAS?TERÍAMOS TANTAS SEQUÊNCIAS NUCLEOTÍDICAS QUANTO FORMAS ORGÂNICAS DISTINTAS? COMO, APENAS A PARTIR DE PROCESSOS GRADUAIS OU MICRO-CUMULATIVOS TANTAS FORMAS PODERIAM TER SIDO GERADAS? COMO PODERIA HAVER TANTA DIVERSIDADE ORGÂNICA SE NÃO HOUVESSE ALGUMAS ?CHAVES EVOLUTIVAS? OU MECANISMOS OPERACIONAIS ESPECÍFICOS PARA ENGENDRAR AS MAIS DIVERSAS FORMAS? SERIA A SELEÇÃO NATURAL, SOZINHA, CAPAZ DE GERAR 8 TAMANHA DIVERSIDADE? A PARTIR DESSAS QUESTÕES, NOSSO TRABALHO APRESENTA DOIS FOCOS DE PESQUISA: UMA COMPILAÇÃO TEÓRICA E EPISTEMOLÓGICA SOBRE DIFERENTES CONTEXTOS EVOLUTIVOS E UMA PESQUISA EMPÍRICA CUJO OBJETIVO FOI INVESTIGAR COMO A EVOLUÇÃO BIOLÓGICA É ENTENDIDA POR ALUNOS INTEGRANTES DE UM CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PARA ENTÃO, INFERIRMOS A POSSIBILIDADE DE UMA ABORDAGEM EPISTÊMICA E PLURAL DESSE CONCEITO. NOSSOS DADOS FORAM COLETADOS EM DOIS CONTEXTOS: A PARTIR DA APLICAÇÃO DE UM QUESTIONÁRIO EM DUAS TURMAS DE UM CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ? CUJOS ALUNOS JÁ HAVIAM CURSADO A DISCIPLINA DE EVOLUÇÃO- E EM UM GRUPO DE PESQUISA EM EPISTEMOLOGIA DA BIOLOGIA (GPEB). A PARTIR DA CATEGORIZAÇÃO DOS DADOS APONTAMOS POSSIBILIDADES DE (RE) ESTRUTURAÇÃO DO CONHECIMENTO BIOLÓGICO REFERENTE À EVOLUÇÃO, INDICANDO CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS PARA ELABORAÇÃO DE UM TEXTO DIDÁTICO PARA FORMAÇÃO INICIAL.

Palavras-Chave (EN):

Resumo Original (EN):

THIS WORK WAS BASED MAINLY IN AN ATTEMPT TO ARTICULATE THE EPISTEMOLOGY AND THE TEACHING OF BIOLOGY: HOW TO ENABLE THE EPISTEMIC PATH OF A CONCEPT IS A WORKABLE DIDACTIC POSSIBILITY AND POTENTIAL FOR SYSTEMIC APPROACH TO THIS CONCEPT? BIOLOGY?S KNOWLEDGE IS SYSTEMIC AND INTEGRATED. THUS, THE NATURE OF BIOLOGICAL CONCEPTS UNDERLYING A PLURALITY OF SYNERGISTIC INTERACTIONS AND CONTINGENCIES AND UNFORESEEN PROPERTIES, ENGENDERED BY A NETWORK OF ACTIONS THAT OCCUR IN BOTH CELLULAR AND / OR MOLECULAR LEVEL AS IN BODY OR ECOLOGIC WHICH PREVENTS THE REDUCTIONISM OF EMPIRICAL RESEARCH AND / OR TEACHING AND THEORETICAL PERSPECTIVES THAT RATIFY THE TENDENCY TO MOLECULARISATION OF BIOLOGICAL PHENOMENA. THESE REDUCTIONIST CHARACTERIZATION OF BIOLOGICAL KNOWLEDGE IS THE KEY OF A CONTEMPORARY EPISTEMIC DEBATE ABOUT BIOLOGICAL EVOLUTION. THIS PROCESS- STATEMENT AS A MAJOR PARADIGM OF BIOLOGICAL EVOLUTION - IS REPRESENTED, IN MOST CASES, BOTH IN THE CLASSROOM, AND IN TEXTBOOKS BY MODERN SYNTHESIS. FOR THIS THEORY, EVOLUTIONARY PHENOMENA IS PRIMARILY DESIGNED FROM THE MOLECULAR BIAS AND NATURAL SELECTION UNDERSTOOD AS MAIN EVOLUTIONARY MECHANISM, PROVIDING EXPLANATIONS FOR BOTH GRADUAL CHANGES IDENTIFIED IN POPULATIONS OVER EVOLUTIONARY TIME AND / OR SUDDEN ORGANIC INNOVATIONS. OUR AIM WAS TO MOVE THEORETICA AND EMPIRICALLY BETWEEN DIFFERENT EVOLUTIONARY CONTEXTS- DARWIN TO CONSIDERATIONS OF SYNTHESIS EXPANDIDA- WITHOUT OBLITERATE WITH THE ASSUMPTIONS CONSOLIDATED BY THE MODERN SYNTHESIS, BUT PRESENTING (RE) THEORETICAL AND EMPIRICAL SETTINGS, ESPECIALLY CONCERNING THE ORIGIN OF NEW FORMS AND PARTICIPATION OF ONTOGENETIC PROCESS AND ENVIRONMENT IN EVOLUTIONARY SPECIFICATIONS. THIS "EPISTEMIC ROUTE" IS A POSSIBILITY OF PLURALIST CHARACTERIZATION FOR EVOLUTION, AND WE DISCUSS THE (DE) SYNCHRONIZATION BETWEEN THE THEORETICAL AND EMPIRICAL RESEARCH AND ACCRUED GAPS BY THIS RELATIONSHIP. OUR MAIN QUESTIONS WERE "HOW EVOLUTION" FORGED "ALL EXISTING ORGANIC DIVERSITY (AND EXTINCT FORMS)"? HOW THINK ABOUT THE SUDDEN ORIGIN OF THESE FORMS? WE WOULD HAVE SO MANY DIFFERENT NUCLEOTIDE SEQUENCES AS ORGANIC FORMS? HOW GRADUAL OR MICRO-CUMULATIVE PROCESSES COULD HAVE GENERATED ALL THE DIVERSITY? HOW COULD THERE BE SO MUCH ORGANIC DIVERSITY IF THERE WERE NOT SOME "EVOLUTIONARY KEYS" OR SPECIFIC OPERATIONAL MECHANISMS TO ENGENDER THE MOST DIVERSE FORMS? IT WOULD BE POSSIBLE NATURAL SELECTION GENERATE SUCH DIVERSITY? FROM THESE QUESTIONS, WE AIMED TO INVESTIGATE HOW THE BIOLOGICAL EVOLUTION IS UNDERSTOOD BY STUDENTS OF BIOLOGICAL SCIENCES TO THEN INFER THE POSSIBILITY OF AN EPISTEMIC AND PLURAL APPROACH OF THAT CONCEPT. OUR DATA WERE 10 COLLECTED IN TWO CONTEXTS: FROM THE APPLICATION OF A QUESTIONNAIRE IN TWO CLASSES IN A COURSE OF BIOLOGICAL SCIENCES - WHOSE STUDENTS HAD ALREADY TAKEN THE SUBJECT OF EVOLOLUTION- AND IN RESEARCH GROUP OF BIOLOGY?S EPISTEMOLOGY (GPEB). THE CATEGORIZATION OF THE DATA POINT OUT POSSIBILITIES FOR (RE) STRUCTURING OF BIOLOGICAL KNOWLEDGE ABOUT EVOLUTION, INDICATING FUNDAMENTAL CONTENTS FOR PREPARATION OF A TEXTBOOK FOR INITIAL TRAINING.

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